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Possibilidade de CPI da Saúde divide os candidatos à presidência da Câmara

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Apesar de concordarem com a importância das reformas e da pauta de austeridade fiscal, os dois principais candidatos à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) tem se oposto quando o assunto é a relação com o poder Executivo.

Nesta quarta-feira (27), Arthur Lira (PP-AL) disse não concordar que a Câmara apresente uma CPI para investigar eventuais desvios do governo federal no combate à pandemia. “Não é justo tensionar. Nós não temos uma receita de bolo. Os países mais desenvolvidos do mundo já estão com dificuldade. Não é momento para divisão e acotovelamento”, declarou.

Segundo o candidato à presidência da Câmara, a abertura de um inquérito parlamentar teria o efeito de politizar ainda mais a vacina. Contudo, disse que vai permitir que a Câmara abra o processo caso os requisitos legais sejam atingidos. “Se tiver fato determinado, o pré requisito de assinaturas, essa casa vai discutir. Só não vamos precificar”, pontuou.

Para que uma CPI seja aberta é necessária a coleta de assinaturas de um terço dos deputados.

A fala de Lira se afasta do que disse o candidato Baleia Rossi (MDB-SP), que defende que há motivos para a abertura de uma CPI.

“São questões gravíssimas que precisam ser investigadas e analisadas. Na minha opinião o governo erra muito no enfrentamento da pandemia em momentos cruciais, como foi o caso da vacina, questionando a eficácia da vacina, desrespeitando a comunidade científica e desorientando e desinformando a população, algo gravíssimo”, disse, em entrevista no Roda Vida, na segunda-feira (25).

Acenos ao governo

Em outro aceno ao governo, Arthur Lira defendeu nesta quarta-feira uma sistematização de regras eleitorais para eliminar decisões discordantes entre os TREs. “Essa sistematização do código eleitoral dará mais transparência e um rumo para que a política saiba se comportar e para que, aquele político que, que na eleição saia da posição correta seja penalizado. Não ficar na subjetividade de interpretações e consultas que são feitas a toda hora” disse.

Segundo ele, a ideia é que, se for aprovada qualquer mudança, que elas já tenham validade em 2021, afetando, assim, as próximas eleições. Para analisar o assunto, ele disse que será criada uma comissão na Câmara.

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