Entre os partidos que saíram vitoriosos nas capitais em primeiro turno, o DEM foi o que obteve o melhor resultado: dos 7 prefeitos já eleitos, 3 são do Democratas:
- Rafael Greca em Curitiba (PR),
- Gean Loureiro em Florianópolis (SC) e
- Bruno Reis em Salvador (BA).
Contudo, o partido que tem o maior número de candidatos ainda não eliminados nas capitais é o MDB. Apesar da sigla não ter tido vitórias em primeiro turno, 7 candidatos da sigla continuem ativos e competitivos no segundo turno:
- Sebastião Melo, em Porto Alegre (RS),
- Nilvan Ferreira, em João Pessoa (PB),
- Dr Pessoa, em Teresina (PI),
- Maguito Vilela, em Goiânia (GO),
- Emanuel Pinheiro, em Cuiabá (MT),
- Arthur Henrique, em Boa Vista (RR) e
- Alfredo Gaspar, em Maceió (AL).
O PSDB também obteve resultado expressivo. Conseguiu duas capitais logo no primeiro turno: Natal (RN) e Palmas (TO). O partido ainda tem três candidatos na disputa no segundo turno.
PT perde espaço
O Partido dos Trabalhadores (PT) tem sofrido uma retração nas capitais brasileiras. Nenhum candidato petista ganhou em primeiro turno e há risco de derrota também em segundo turno. Em 2004, o partido tinha nove capitais. O número foi minguando até que em 2012 o PT ganhou em quatro capitais. Em 2016, teve a pior eleições em capitais em 20 anos: elegeu somente um prefeito.
Ainda existem duas chances da sigla parar essa queda e conquistar capitais: Marília Arraes continua no pleito e vai disputar em segundo turno em Recife (PE). Já João Coser ainda está na disputa em Vitória (ES).
Contudo, o voto de esquerda aparece difuso em outros nomes. Guilherme Boulos (PSOL) disputa o segundo turno em São Paulo (SP) e Manuela D’ávila (PCdoB) em Porto Alegre (RS), por exemplo.