A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (26) aponta que, comparado com o resultado registrado em maio, a avaliação positiva (ótimo/bom) do governo Jair Bolsonaro subiu nove pontos percentuais e registra 41%. O percentual regular aumentou sete pontos e soma 30%. E a avaliação negativa (ruim/péssimo), por sua vez, baixou 16 pontos e contabiliza 27%.
No que pese a diferença de metodologia, a pesquisa mostra que a avaliação do presidente mostra uma certa estabilidade e registra patamar próximo aos levantamentos de outros institutos divulgados nas últimas semanas.
Considerando as sondagens da CNT, em outubro a popularidade de Bolsonaro atingiu seu maior índice positivo (40%). Até então, o melhor resultado havia sido registrado em fevereiro de 2019 (39%).
Outro aspecto positivo para Jair Bolsonaro é o fato de que a maioria dos entrevistados (52%) aprova seu governo. A desaprovação, por outro lado, é de 43,2%.
Maioria percebe melhorias no atual governo
Também vale registrar que, para 41,4% dos entrevistados, é possível perceber melhorias na gestão Bolsonaro em comparação com governos anteriores. 30,4% responderam que o atual governo é semelhante aos anteriores. E para 26,2%, a gestão Bolsonaro é pior que a dos presidentes anteriores.
Maioria acha auxílio emergencial muito importante e aprova sua prorrogação em 2021
Em relação ao auxílio emergencial, 79% consideram que o benefício muito importante. 16,9% entendem que o auxílio tem uma importância moderada. Apenas 3% acham pouco importante.
Para 72,2%, o auxílio emergencial deve continuar por mais alguns meses em 2021. 21,2% entendem que o benefício deve ser encerrado em dezembro.
O cientista político da Arko Advice, Cristiano Noronha, explica que o pagamento desse recurso, junto às demais medidas econômicas emergenciais, tem sido a âncora da popularidade de Bolsonaro. “A grande dúvida é o que vai acontecer quando esse auxílio emergencial encerrar e não tiver rodando o Renda Cidadã. O que acontecerá com a popularidade do presidente depois disso? Por isso também o governo corre para colocar de pé esse programa para que ele possa entrar em vigor a partir do início do próximo ano”, avalia.
Avaliação econômica
A pesquisa também analisou as expectativas dos entrevistasto quanto a recuperação da economia. 41% apostam que a atividade irá se recuperar de 2022 em diante. 30,6% acreditam em melhorias no segundo semestre de 2021. E 18,6% apostam em recuperação no primeiro semestre de 2021.
Em relação ao aumento dos preços dos produtos, 90,9% dos entrevistados entendem que eles estão aumentando muito.