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Emprego formal cresce com abertura de 200 mil novos postos em Junho

Os dados do Novo CAGED revelam expansão em setores como serviços, comércio, indústria, agropecuária e construção civil

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O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta terça-feira os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) para junho de 2024. O saldo mensal de empregos formais apresentou um aumento de 201.705 postos de trabalho, resultante de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos.

Caged

Os dados do Novo CAGED foram impulsionados pelo mercado de trabalho formal – Foto: Design by Freepik

Além disso, os cinco principais setores econômicos registraram saldos positivos. O setor de serviços liderou com 87.708 postos, seguido pelo comércio (33.412), indústria (32.023), agropecuária (27.129) e construção civil (21.449). De janeiro a junho de 2024, o Caged recuperou um estoque total de 46.817.319 postos de trabalho, dos quais 5.422.474 (11,6%) são considerados informais.

Outro dado que se destaca é o crescimento no setor de serviços, que acumulou 716.909 novos postos no primeiro semestre de 2024. Um aumento de 55,14% no saldo. Já a indústria registrou 242.314 postos, com destaque para a fabricação de materiais plásticos e embalagens. A construção civil gerou 180.779 novos postos, principalmente na construção de edifícios e rodovias.

Saldos do CAGED por estado

No acumulado do ano, São Paulo, Minas Gerais e Paraná foram os estados com maiores saldos de emprego, enquanto Alagoas e Roraima apresentaram os menores. Em junho de 2024, 26 das 27 unidades federativas registraram saldos positivos, com exceção do Rio Grande do Sul, impactado pelos desastres climáticos do começo do ano.

Os dados divulgados também revelam que o emprego formal cresceu entre grupos populacionais diversos, com saldos positivos para mulheres (+89.616) e homens (+112.089). Assim como para trabalhadores pardos (+214.062), brancos (+87.225) e pretos (+39.067).  Além disso, a media salarial real de admissão para junho foi de R$ 2.132,82, com uma leve queda em relação ao mês anterior.

O setor de comércio foi destaque no mês de junho, gerando 86.254 postos formais, com os maiores crescimentos registrados no comércio de combustíveis, peças e acessórios para veículos, e produtos farmacêuticos. A agropecuária também apresentou saldo positivo de 73.809 postos, impulsionado pelo cultivo de café.

Durante coletiva, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, aproveitou para pedir uma redução da taxa de juros. Marinho disse que, diante de tão bons resultados, não enxerga motivos para Selic continuar no valor atual, de 10,5%.

Então, o que nos esperamos, é que não há razão para retomar de novo a redução dos cortes da taxa de juros. Assim, se espera que os colegas do Banco Central, tenham um olhar para o que está acontecendo na economia, no mercado de trabalho, no mundo real”, afirmou Marinho.

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