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Combate a ataques cibernéticos: Brasil avalia Política Nacional de Cibersegurança

Senado busca fortalecer segurança digital com plano que inclui audiências e visitas técnicas.

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O Brasil foi o segundo país que mais sofreu ataques cibernéticos da América Latina em 2022, segundo dados da Fortinet, uma agência de segurança digital. Nesse contexto, a Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética apresentará um plano de trabalho com objetivo de avaliar a Política Nacional de Cibersegurança, instituída em 2023.

Conceito de colagem Html e CSS com hacker

Brasil teve 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2020 – Foto: Freepik/Reprodução

Além disso, o plano inclui visitas técnicas e audiências públicas, envolvendo autoridades do Ministério da Defesa, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre outros.

Dessa forma, a reunião da próxima terça-feira (21) visa identificar ameaças digitais sensíveis e os desafios para implementar uma política robusta de Segurança e Defesa Cibernética.

Assim, o relator da subcomissão, senador Esperidião Amin (PP-SC), propôs que o debate se concentre na definição de marcos legais, no fortalecimento de estratégias para superar gargalos e na avaliação da efetividade de colaboradores nacionais e internacionais.

Ataques cibernéticos em alta

Relator na Subcomissão de Defesa Cibernética,
senador Esperidião Amin – Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em 2022, o Estado brasileiro teve 103,16 bilhões de ataques cibernéticos, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Este número representa quase 30% do total de ataques no continente, que sofreu mais de 360 bilhões de tentativas.

Atualmente, a Cybersecurity Ventures, uma empresa especializada em segurança na internet, prevê que o crime cibernético custará US$ 9,5 trilhões em 2024. O senador Esperidião apontou no plano de trabalho da subcomissão que, se a infração fosse considerada um país, teria a terceira maior economia do mundo.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) preside a Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética, instalada em maio, com Esperidião Amin como relator e o senador Cid Gomes (PSD-CE) como vice-presidente.

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