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Desemprego recua para 7,5% no trimestre encerrado em novembro

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que, no trimestre encerrado em novembro, o desemprego do país chegou a 7,5%. Nesse sentido, houve a variação de -0,2% na comparação com os três meses anteriores. Portanto, o número de pessoas empregadas foi de aproximadamente 100,5 milhões, equivalente a um crescimento de 0,9% no mesmo período.

Esse dado atingiu o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012, de acordo com o IBGE. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29). A amostra é feita por trimestre no Brasil, além disso corresponde a 211 mil domicílios pesquisados.

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A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, explica que essa é a terceira queda consecutiva.

– No trimestre encerrado em novembro, essa retração segue o movimento do mesmo período nos anos anteriores, quando, de modo geral, há redução nesse indicador. Nesse trimestre, a queda é explicada pela expansão no número de pessoas ocupadas. A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014 (6,6%) – explicou Adrianda.

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Ainda, na comparação com o trimestre anterior, o número de desempregados ficou estável. São 8,2 milhões de pessoas em busca de trabalho no país. Então, é o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões.

Desemprego e a relação com o CNPJ

O rendimento médio real aumentou 2,3% no trimestre, dessa forma chegou a R$ 3.034. No ano, a alta foi de 3,8%.

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– No trimestre, esse crescimento foi mais acentuado entre os empregados com carteira no setor privado (2,1%) e os trabalhadores por conta própria com CNPJ (7,6%). Vale ressaltar que na comparação anual nenhuma forma de inserção apresentou queda no rendimento, seja no trabalho formal, seja no informal. Ou seja, todos registraram variação positiva – destacou Adriana.

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Seguindo o aumento do rendimento médio, a massa de rendimento alcançou novamente o recorde na série histórica da pesquisa. Dessa forma, totalizou R$ 300,2 bilhões. O crescimento foi de 3,2% no trimestre. Além disso, registrou 4,8% no ano.

– O aumento é explicado pela combinação da expansão do número de pessoas inseridas no mercado de trabalho, bem como do aumento do rendimento médio desses trabalhadores – finalizou a coordenadora da pesquisa.

 

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