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Biden solicita 105 bilhões de dólares para Ucrânia e Israel

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O presidente Joe Biden fez um apelo ao Congresso dos Estados Unidos, pedindo 105 bilhões de dólares em nova ajuda para Ucrânia e Israel durante um discurso proferido no Salão Oval da Casa Branca em 19 de outubro de 2023. Segundo jornalista Andrés Oppenheimer, o pedido é visto como um marco na história do país e coloca os Estados Unidos em uma posição crucial no cenário global.

Biden destacou que os Estados Unidos estão em um momento decisivo, onde devem optar por manter seu papel como líder na aliança global de democracias, surgida após a Segunda Guerra Mundial, ou seguir a abordagem nacionalista e isolacionista de seu antecessor, o ex-presidente Trump, e permitir que a liderança global seja assumida por China e Rússia.

O discurso ocorre em um momento em que a ala republicana alinhada com Trump está cada vez mais relutante em apoiar a Ucrânia, e uma fração da esquerda do Partido Democrata se opõe a um aumento na ajuda a Israel. A Casa Branca busca 105 bilhões de dólares em ajuda adicional para esses dois países, destacando a ameaça representada por Putin e Hamas, que desejam erradicar as democracias vizinhas.

De acordo com Oppenheimer, o presidente estadunidense demonstrou coragem em seu discurso ao desafiar as tendências isolacionistas nos Estados Unidos e reforçar seu compromisso com a segurança de Ucrânia e Israel, apesar das preocupações de que isso possa levar a uma Terceira Guerra Mundial. No entanto, especialistas consideram que tal cenário não é iminente, uma vez que Rússia e China enfrentam desafios econômicos e militares significativos. Jon B. Alterman, especialista em Oriente Médio, apontou que os EUA estão bem-posicionados para buscar soluções diplomáticas na região, mantendo boas relações com os Estados árabes que se opõem a Hamas e seu patrocinador, o Irã.

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A aprovação da ajuda solicitada para Israel e Ucrânia no Congresso permanece incerta, com crescente oposição de legisladores republicanos. No entanto, a decisão de Biden é vista como oportuna e necessária para garantir que a invasão russa e os ataques de Hamas não fiquem impunes, visando manter a segurança global.

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