Frente à divulgação na imprensa de que o governo estaria avaliando prorrogar para o ano que vem o auxílio emergencial e o orçamento de guerra, o ministro da Economia, Paulo Guedes, veio a público para desmentir a informação.
A divulgação vinha interferindo no mercado, causando queda no Ibovespa e aumento do dólar.
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“O plano de auxílio e o estado de calamidade se encerram em dezembro. Não há prorrogação da calamidade. Essa articulação pela prorrogação do auxílio não existe. O ministro descredencia qualquer informação nesse sentido”, disse Guedes.
Logo em seguida, a informação foi desmentida também pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelas redes sociais.
A posição da presidência da Câmara é a mesma. https://t.co/0OLdtQbt57
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) October 7, 2020
A informação foi confirmada pela Arko Advice com fontes do Palácio do Planalto. “A matéria não tem pé nem cabeça e ignora muitas variáveis. As reformas dificilmente serão aprovadas este ano, mas não significa que não são prioridade. É um ano cheio, atípico, eleitoral. Elas avançarão, mas a realidade e o cronograma nos mostram que serão concluídas em 2021. Quanto ao auxílio emergencial, o plano é que termine em dezembro”, afirmou um membro do governo.