Reajuste para policiais não tem apoio, avalia líder da “bancada da bala”

Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) realiza reunião para finalizar a votação do relatório final do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2022 (Ploa 2022). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Líderes do Congresso se reúnem na manhã desta terça-feira (21) para discutir os ajustes finais para o Orçamento de 2022. A ideia é votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) pela manhã na Comissão Mista do Orçamento (CMO) e pela tarde na sessão do Congresso Nacional. Está marcada sessão para às 14 horas na Câmara dos Deputados e para às 17 horas no Senado Federal.

Um dos pontos mais polêmicos, o eventual reajuste para servidores da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), pode acabar fora do texto.

A proposta gerou uma “corrida” de outros setores do funcionalismo público em busca de reajuste. “Os líderes não estão achando justo reajustar somente o salário desses setores e deixar os outros servidores de fora”, avaliou o líder da chamada “bancada da bala”, o deputado Capitão Augusto (PL-SP). Na avaliação do vice-líder, ainda que a Frente Parlamentar da Segurança Pública trabalhe favoravelmente ao reajuste, é muito difícil que o tema seja contemplado no orçamento deste ano. A recomposição salarial custaria R$ 2,8 bilhões em 2022.

De acordo com a presidente da CMO, a senadora Rose de Freitas (MDB-ES), o governo ainda não indicou de onde cortaria verba para bancar o reajuste. Por outro lado, segundo a parlamentar, foi atingido acordo para recompor o orçamento da Educação a partir dos recursos do Fundo Eleitoral.


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