O PSD deve decidir nos próximos dias se o candidato do partido à Presidência da República será o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) ou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Hoje, a sigla tem Pacheco como pré-candidato, mas o parlamentar, que patina nas pesquisas, sinaliza que não deve continuar na disputa.
Em conversa com O Brasilianista, o presidente da sigla, Gilberto Kassab, disse que o partido aguarda a resposta de Pacheco para, se houver desistência, começar a trabalhar na campanha de Leite. Ele espera que a resposta seja dada antes da janela partidária, que é o período em que os deputados têm para trocar de partido sem perder o cargo. O período começa em 3 de março e vai até o fim do mês.
“Temos duas opções de muita força”, disse Kassab.
Eduardo Leite chegou a ser pré-candidato à presidência pelo PSDB, mas saiu da disputa após perder as prévias tucanas para João Dória, governador de São Paulo.
A aliados, Eduardo Leite tem dito que está de “standby”, em diálogo com o PSD, inclinado a aceitar o convite.
Para o presidente do partido, não está em questão se a sigla vai ter ou não um candidato no primeiro turno. Ter um nome na disputa é uma forma do partido investir na própria divulgação e alavancar candidaturas para a Câmara e o Senado. Contudo, Kassab tem dito que, se o PSD não estiver no segundo turno, é muito provável um apoio ao ex-presidente Lula.