Caminhoneiros avaliam que adesão a manifestações foi boa mas seguem cautelosos

Paralisação dos caminhoneiros em 2018, na Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Após a paralisação de uma hora dos caminhoneiros na quarta-feira (1º), lideranças da categoria discutem qual será o próximo passo da mobilização. Apesar da indignação crescente com o preço do diesel, há ainda um sentimento de cautela – de que um movimento errado poderia fazer com que os caminhoneiros percam apoio.

“Já era para termos feito uma greve grande, igual a 2018. O problema é com a situação econômica. A própria categoria está passando dificuldades. A classe pobre está passando dificuldades. Estamos tendo muita cautela e responsabilidade para não afetar a nossa categoria e mais ainda a população”, avaliou Wallace Landim, o Chorão, à Arko Advice. Presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), Chorão foi uma das lideranças que organizou a greve de 2018.

A paralisação de uma hora na quarta foi feita sem o fechamento de estradas, diferentemente da que ocorreu em 2018. A greve dos caminhoneiros já foi ponderada e descartada pela categoria no mês passado, sendo a responsabilidade social fator essencial para que manifestações não ocorressem. Entretanto, ela não é descartada completamente.

Postagens relacionadas

Presidente do Uruguai sugere zona de livre comércio na América Latina

Falta de acordo trava PEC da transição no Congresso e medida provisória pode ser usada

Bolsonaro retorna ao Palácio do Planalto, após 19 dias de reclusão no Alvorada

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais