Atentado a Cristina Kirchner foi produto de planejamento e acordo prévio, diz juíza argentina

Foto: Reprodução/Twitter

O atentado frustrado contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, no dia 1º deste mês, foi produto de “planejamento e acordo prévio” entre o agressor e sua namorada, segundo a juíza María Eugenia Capuchetti.

Fernando Sabag Montiel e sua namorada, Brenda Uliarte, ambos detidos, foram indiciados por “tentarem matar Cristina Kirchner, contando para isso com o planejamento e o acordo prévio entre ambos”, segundo texto da juíza, divulgado pela imprensa argentina.

Montiel apontou sua arma a menos de um metro da cabeça de Kirchner quando ela estava cercada por simpatizantes que a aguardavam do lado de fora de sua residência para expressar apoio após pedido de 12 anos de prisão e para a perda de seus direitos a exercer cargos públicos por parte do Ministério Público em um julgamento por suposta corrupção.

O agressor, de 35 anos, e sua namorada, de 23, são os únicos detidos até o momento, acusados por tentativa de homicídio de Kirchner, que governou a Argentina entre 2007 e 2015.

A Justiça também ouviu cinco amigos dos detidos, todos vendedores ambulantes de algodão doce, para apurar se eles tiveram algum papel no ato. Os vendedores prestaram depoimento como testemunhas, mas foram obrigados a entregar seus telefones celulares.

O indiciamento da juíza é provisório. Ela tem agora dez dias desde ontem (quarta-feira) para decidir se processa ou não os acusados. Montiel foi intimado a ampliar o depoimento dado na sexta-feira passada, mas nas duas audiências ele se negou a depor.

Teria dito apenas que sua namorada “não teve nada a ver” nem com a tentativa de homicídio, nem com o planejamento, segundo fontes judiciais.

Brenda Uliarte, por sua vez, cuja imagem foi registrada pelas câmeras de segurança perto do local do crime no momento do ataque, disse que foi apenas acompanhar o namorado.

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