O governo recebeu com entusiasmo a votação da mudança na meta fiscal. De acordo com o líder do governo, deputado Andre Moura (PSC-SE), o presidente interino Michel Temer “parabenizou a base aliada pela prova de fogo”. Segundo ele, a votação mostrou uma base consolidada, disposta a contribuir com as melhorias necessárias para o Brasil. “No momento da necessidade de votar a meta fiscal, o plenário ficou cheio e votamos com grande resultado, tanto que não houve necessidade de fazer votação nominal no Senado” comemorou. Sobre a tentativa do PT de impedir a votação, Moura garantiu que o governo não sucumbirá aos caprichos de uma oposição “ruidosa, raivosa e que pensa pequeno”, disse.
Calendário do impeachment
O relator da comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentou o cronograma de trabalho, mas a votação foi transferida para a próxima quinta-feira (2). O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), concedeu vista coletiva – mais prazo para analisar o cronograma. Conforme proposto por Anastasia, a votação do relatório, na comissão especial, será em 27 de julho, indicando se há ou não comprovação da prática de crime de responsabilidade pela presidente afastada Dilma Rousseff. Ele propõe que o plenário vote o parecer até 2 de agosto.
Segurança de barragens
No relatório final da Comissão Temporária da Política Nacional de Segurança de Barragens, apresentado na quarta-feira (24), o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) propõe transformar o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em agência reguladora e garantir recursos humanos e financeiros para a entidade. Os parlamentares terão mais alguns dias para analisar o texto de 146 páginas do relator, depois que o presidente da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), concedeu vista coletiva. A data de votação do documento ainda vai ser definida.