Leitura Obrigatória: Fachin divide inquérito de Temer e Aécio


O relator da Lava-Jato no Superior Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, proferiu algumas decisões sobre o caso da delação da JBS e das investigações relativas ao presidente Michel temer e ao senador afastado Aécio Neves. Fachin decidiu separar os inquéritos de Temer e Aécio, ele continua com a investigação do presidente e do deputado Rocha Loures pela sua conexão com fatos da lava-Jato e o caso de Aécio será sorteado para outro ministro.

Em outra decisão Fachin aceitou que o presidente Temer preste depoimento por escrito no inquérito decorrente da delação da JBS. Temer deverá responder às perguntas que serão formuladas pela Polícia Federal. Ao autorizar a PF a tomar o depoimento do presidente, Fachin afirma que Temer pode responder as questões por escrito “em razão da excepcionalidade de investigação “em face do Presidente da República, lembrando-se que o próprio Ministério Público Federal não se opôs ao procedimento”. O presidente terá 24 horas para responder as perguntas formuladas pela autoridade policial, a contar do prazo de entrega das questões.

Serraglio dá o troco

O ex-ministro da Justiça, Osmar Serraglio, soube pela imprensa que tinha sido substituído por Temer, que chamou para seu lugar o advogado e ex-ministro do TSE Torquato Jardim que estava no ministério da Transparência. Temer não deu nem um telefonema explicando ou comunicando a decisão, mas hoje Serraglio foi chamado a uma reunião com o presidente onde lhe seria oferecido o lugar de Jardim na pasta da Transparência. Serraglio antes mesmo da reunião declinou o convite e disse em nota:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República

Agradeço o privilégio de ter sido Ministro da Justiça e Segurança Público do nosso País.

Procurei dignificar a confiança que em mim depositou.

Volto para a Câmara dos Deputados, onde prosseguirei meu trabalho em prol do Brasil que queremos.

Osmar Serraglio

Ao declinar o deputado ainda deixou Rocha Loures, seu primeiro suplente, investigado pelo recebimento de uma mala com 500 mil em propina da JBS, sem o benefício do foro privilegiado. Temer avalia a possibilidade de indicar algum peemedebista do Paraná para a Transparência e assim garantir o foro para Loures.

Com informações da Globo News e Folha.

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