Apesar dos esforços da base governista para antecipar a sabatina de Ilan Goldfajn, indicado para o comando do Banco Central, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente da CAE, conseguiu adiar a sessão para esta semana. Em resposta à questão de ordem requerendo pressa na análise da indicação, Gleisi decidiu que o pedido só seria atendido se fosse aprovado por unanimidade, algo impossível porque o PT é contra. Desde que a presidente Dilma foi afastada, o Partido dos Trabalhadores faz oposição sistemática ao governo provisório de Michel Temer. Dilma veta Ilan sob a alegação de que ele é acionista do banco Itaú.
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Em pronunciamento no senado, Gleisi criticou as medidas econômicas do presidente interino Michel Temer.
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A Agência Senado noticiou, no dia primeiro de junho, que, em discurso, a senadora declarou que mulheres ainda são desrespeitadas e discriminadas no Brasil. Veja:
Gleisi Hoffmann diz que mulheres ainda são desrespeitadas e discriminadas no Brasil
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse nesta segunda-feira (1º) que houve no Plenário do Senado, no dia anterior, um exemplo do quanto a discriminação e de desrespeito às mulheres ainda prevalece na sociedade, apesar dos avanços.
Ela afirmou que um grupo de deputadas, senadoras e representantes de entidades ligadas às causas femininas queriam entrar no Plenário, fazer um manifesto contra a cultura do estupro e tirar fotos com cartazes para sensibilizar os parlamentares, mas foram impedidas.
Após a comissão reduzir o prazo da defesa do impeachment, a petista expressou sua opinião no twitter:
De 180 dias querem passar para 45 dias o processo para a presidenta se defender do golpe! É mais um golpe!
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) 2 de junho de 2016
O direito de defesa da presidenta está sendo retirado nessa farsa que é o processo. Nem provas deixam requerer!
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) 2 de junho de 2016
Gleisi iniciou, na quinta-feira (02), uma campanha contra o machismo. Veja o primeiro post: