Cunha se complica

Acendeu o sinal vermelho para o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Aliados do peemedebista acreditam que será aprovada a cassação em plenário por quebra de decoro. Cunha é mencionado por delatores da Operação Lava Jato, suspeito de receber propina. Além disso, ele é dono de contas na Suíça, segundo denúncia do Ministério Público Federal. Como a votação, em plenário, para perda de mandato é aberta, fiéis escudeiros de Eduardo Cunha acreditam que não será possível salvá-lo. Há um temor de desgaste com os eleitores para os deputados que votarem contra o processo. Cunha foi avisado da situação.

Liderança do governo

Waldemir Moka (PMDB-MS) recusou o convite do presidente da República, Michel Temer, para ser líder do governo no Senado. Moka previa desgaste por causa da Operação Lava Jato. A aliados, Moka confidenciou ser amigo de um investigado na Lava Jato. Estão na disputa os senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN), Ana Amélia (PP-RS) e Simone Tebet (PMDB-MS). Os dois peemedebistas lideram a preferência de Michel Temer, pois são indicações do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Meta fiscal

O Congresso Nacional fará sessão na terça-feira (24) para votar a nova meta fiscal do governo para 2016, anunciou o presidente do Senado, Renan Calheiros, após reunião com o ministro do Planejamento, Romero Jucá. O governo estima que o déficit fiscal pode ultrapassar o montante de R$ 200 bilhões. “Nós vamos fazer um esforço para, na terça-feira, votarmos a redução da meta. Esperamos receber na segunda-feira e reunir os líderes para conseguirmos rapidamente isso”, disse Renan.

Lei Anticorrupção

Um projeto de lei do senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da Comissão Especial do Impeachment, altera a Lei Anticorrupção e endurece a punição para empresas envolvidas em irregularidades contra o setor público. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) já está pronta para votar a proposta. O projeto aumenta a multa aplicada a empresas envolvidas em atos lesivos ao patrimônio público. Hoje, essa taxação oscila entre 0,1% e 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos. O projeto fixa a multa entre 0,3% e 25% do faturamento bruto. Para as empresas já enquadradas criminalmente por atos de corrupção contra a administração pública que voltarem a incorrer na prática, a multa será de 0,5% a 30% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos também os tributos.

Em debate

Os acidentes de trabalho com motoboys e mototaxistas serão tema de audiência pública na segunda-feira (23), às 9h, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS), é o autor do requerimento para o debate. Ele quer discutir as atividades dos profissionais na área de transportes de passageiros, de entrega de mercadorias e em serviço comunitário com o uso da motocicleta

Postagens relacionadas

Institutos de pesquisa confrontam os likes do Twitter de Bolsonaro

Institutos de pesquisa confrontam os likes do Twitter de Bolsonaro

Possível liberação do aborto de fetos com microcefalia pelo STF é criticada na CAS

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais