O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve anunciar nesta quarta-feira a data de votação do processo de cassação do deputado afastado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na Câmara, já circula um calendário informal dos trabalhos legislativos para as próximas semanas. Nele, não há previsão de sessões na Câmara na semana de 15 a 19 de agosto. Com isso, a primeira data considerada possível para que Maia marque a votação de Cunha é 22 de agosto, véspera do início da votação do impeachment no Senado. Ele também pode marcar a votação para a semana seguinte, que começa dia 29. (O Globo)
Processo de impeachment é acelerado
Os autores do processo de impeachment entregaram nesta quarta-feira (10) as suas alegações finais sobre o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e decidiram indicar apenas três testemunhas para acelerar o desfecho do processo. De acordo com a lei, acusação e defesa teriam até 48 horas para apresentar o chamado libelo, peça final com alegações, e poderia arrolar até seis testemunhas para o julgamento. A acusação, no entanto, não esperou nem 12 horas após o fim da sessão do Senado que transformou Dilma em ré. (Uol)
Meta realista é mais prudente do que atitude frenética de corte de gastos
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (10), durante almoço com parlamentares em Brasília, que é melhor ter metas fiscais “realistas” que entrar em uma “atitude frenética de cortes [de despesas] de curto prazo prejudiciais à máquina pública”. Para este ano, a equipe econômica fixou uma meta de déficit para as contas do governo de R$ 170,5 bilhões – o pior resultado da história – e, para 2017, enviou ao Congresso Nacional um projeto para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) contemplando um rombo orçamentário de R$ 139 bilhões, o segundo maior desde o início da contabilização dos números, em 1997. (G1)