O presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), transferiu o controle sobre a execução de obras destinadas ao combate à seca ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão controlado predominantemente por peemedebistas. A verba estava prevista para ser gerenciada pelos governadores do Nordeste e estando em ano eleitoral, constituía parte importante da estratégia de campanha dos políticos da região. (Estadão)
OAB reage às declarações do ministro Gilmar Mendes
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Eleitoral, Gilmar Mendes declarou, na tarde de quarta-feira, que a Lei da Ficha Limpa foi mal feita e que parece ter sido elaborada por bêbados. Em resposta à essa declaração, Cláudio Lamachia, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirmou, em nota: “O presidente do TSE deveria reconhecer e apoiar todas as iniciativas que aperfeiçoam o sistema eleitoral. A linguagem usada por ele, inclusive, não se coaduna com a postura de um magistrado”. (O Globo)
A máquina pública nas eleições municipais
As mudanças nas regras para as eleições de 2016 já produzem efeitos sobre as estratégias eleitorais. Segundo especialistas as restrições para doação e menos tempo de exposição na TV, tornam o papel dos padrinhos políticos ou a posição dos que estão buscando a reeleição uma vantagem considerável. Em São Paulo, dos três candidatos com acesso direto ou indireto à máquina pública, o tucano João Doria tende a ser o maior beneficiado, sendo apadrinhado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). (Folha)