Apesar de pressão de aliados políticos e conselheiros, o presidente Michel Temer garante que não substituirá o ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Em entrevista ao Globo revelou que existem movimentações pedindo a saída do ministro mas que “falar em troca de ministro da Fazenda agora não é um desserviço apenas ao governo, mas ao país”. Como resposta aos descontentes Temer vai anunciar um pequeno pacote de medidas “microeconômicas” que espera que coloquem em movimento a economia. Na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e entre empresários e executivos dos grandes bancos as medidas tímidas de Meirelles podem colocar em risco não só o crescimento econômico mas a economia como um todo. Por enquanto, nas palavras de Temer: “Meirelles tem minha total confiança. E, para ele, nem preciso dizer. Ele sabe que tem o meu apoio e confiança”. (O Globo)
Governo apresenta a Reforma da Previdência
O presidente Michel Temer apresenta hoje a proposta de reforma da Previdência às centrais sindicais e à base aliada. O planalto espera que o texto seja bem recebido pelo mercado, que se mostra desconfiado com as últimas turbulências políticas e econômicas. A proposta é mais polêmica que a PEC 55 e o governo precisará de mais tempo para negociar no Congresso. O governo investirá pesado em propaganda e divulgação procurando o apoio da sociedade com o slogan: “Previdência. Reformar hoje para garantir o amanhã”. Na outra ponta o Planalto pode fatiar a reforma trabalhista e aprovar alguns pontos por MP para agradar aos empresários e acelerar a retomada do crescimento econômico. (Estadão)
Lava Jato: Operação Deflexão
Vital do Rêgo, Ministro do TCU e Marco Maia, deputado petista e ex-presidente da Câmara foram alvos da Lava Jato. Com autorização do ministro Teori Zavaski, a PF fez buscas e apreensões em endereços pessoais, funcionais e empresariais dos investigados. Segundo o inquérito parlamentares teriam cobrado mais de R$5 milhões em propinas e contribuições de campanha. A contrapartida seria blindar empresários convocados à depor na CPMI da Petrobrás, em 2014. A investigação é baseada na delação de Delcídio do Amaral. Os fatos investigados já levaram, em abril, à prisão do ex-senador Gim Argello (ex-PTB). (Folha)