Clipping: Operação Dragão – lavagem de R$ 50 milhões


A Operação Dragão, 36a fase da Lava, teve como alvos, Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran. Segundo a procuradoria do Ministério Publico federal (MPF), ambos são ‘operadores financeiros especializados na lavagem de capitais de grandes empreiteiras’ e teriam lavado mais de R$ 50 milhões para empresas investigadas no esquema. “A partir das investigações foram encontradas diversas evidências de que os operadores utilizaram-se de mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro, entre os quais o uso de contas bancárias em nome de offshores no exterior, a interposição de empresas de fachada e a celebração de contratos falsos”, diz nota da Procuradoria da República, no Paraná. Foram cumpridas 18 ordens judiciais, sendo 16 mandados de busca e apreensão e 02 mandados de prisão preventiva em cidades dos estados do Ceará, São Paulo e Paraná. (Estadão)

Reforma política e o fim das coligações

Foi aprovado em primeiro turno, no Senado, a proposta de reforma política que busca reduzir o número de partidos. O texto aprovado dá fim às coligações e cria uma cláusula de barreira para evitar “partidos regionais”, como justificou um dos autores, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). A PEC ainda passará por uma segunda votação no Senado e seguirá para a Câmara dos Deputados.

Se aprovada, para ter acesso ao fundo partidário e tempo de propaganda as legendas deverão ter 2% dos votos válidos em todo o país. Isso a partir de 2018 com aumento gradativo até 2022. Esse percentual deve estar distribuído em, pelo menos, 14 Estados, cada um deles também devendo ter 2% dos votos. As pequenas legendas podem se unir em federações de partidos, concorrer juntas e atuar juntas durante todo o mandato. O texto também prevê punição para a infidelidade partidária com perda de mandato. (Folha)

TSE: acareação sobre cheque de R$1 milhão

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará uma acareação entre Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez e o ex-ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014. Os dois terão que explicar a doação de R$1 milhão da empreiteira para a campanha. A defesa de Dilma mostra que o cheque teria passado pelo PMDB, versão diferente do que afirma o empreiteiro. Em depoimento Azevedo disse ter repassado ao PT valores que teriam sido desviados de projetos da empreiteira com o governo.

O esclarecimento dessa informação afeta diretamente ação que corre no TSE pela cassação da Chapa Dilma/Temer. A ação foi ajuizada em 2015, pelo PSDB, com o argumento de que a campanha do PT/ PMDB teria sido financiada com dinheiro desviado da Petrobras. A divulgação do cheque pode comprovar que o dinheiro da propina também passou pelas contas de Temer e do PSDB. (O Globo)

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