Clipping: Odebrecht na mira da PF Suíça


Procuradores e especialistas suíços estiveram no Brasil para troca de informações sobre a Odebrecht e suas ligações no exterior. Pela lei suíça os bancos tem a obrigação de denunciar qualquer suspeita de irregularidade com relação aos seus clientes. As novas delações tem levado os bancos suíços à uma onda de denúncias ao Escritório de Combate à Lavagem de Dinheiro (MROS), departamento ligado à Polícia Federal do país. Há suspeitas que o dinheiro tenha sido usado para financiamento de campanhas eleitorais. Após a prisão de Marcelo Odebrecht, entre 2015 e 2016 cerca de mil contas foram bloqueadas pelo MP da Suíça. O montante estimado é de cerca de US$ 800 milhões e em 42 bancos diferentes. Advogados de executivos ligados à Odebrecht, após saber do interesse da PF suíça nas delações, já estão em contato com representantes locais. (Estadão)

FHC: nova candidatura é um despropósito

Antigo assessor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Xico Graziano, publicou na Folha de quinta-feira (3) um artigo defendendo a candidatura de FHC em 2018. E além disso apontou o tucano como a escolha mais lógica em caso de impedimento do atual presidente Michel Temer (PMDB). A tese surge devido à uma ação do PSDB contra a chapa Dilma-Temer. Caso Temer seja afastado após Janeiro de 2017 o Congresso elegeria indiretamente o novo presidente.

Fernando Henrique considerou o assunto um despropósito, que “jamais” cogitou concorrer novamente. “Minha posição é conhecida: o melhor para o Brasil é que o atual governo leve avante as reformas necessárias e que em 2018 possamos escolher líderes à altura dos desafios do país.”, afirmou em sua página. O texto causou espanto no Planalto e no Congresso. A bancada do próprio PSDB reagiu ao artigo dizendo que ele enfraquecia o governo e estimulava a desconfiança. (Folha)

Fundo público para campanhas ganha força na Câmara

O debate da reforma política da Câmara começa semana que vem. A criação de um fundo público de campanha e a redução de propaganda política em ano não eleitoral estão são a base das propostas apoiadas por Romero Jucá, do PMDB, e Gilberto Kassab, do PSD. Os dois pontos estão dentro da proposta de Marcus Pestana (PSDB-MG), que estima uma economia de R$ 300 milhões anuais.

A tentativa é de compensar, com financiamento público, as perdas com repasses privados. A polêmica reside em descobrir de onde sairão os recursos. Pestana sugere que 2% da receita líquida do Imposto de Renda do contribuinte vão para esse fundo somando cerca de R$ 3 bilhões anuais. Os contribuintes poderiam também indicar em suas declarações um partido para receber 70% dos recursos relativos ao seu tributo. O restante seria dividido pelas legendas privilegiando siglas com representação na Câmara. O PT se mostra contra essa indicação que favoreceria partidos com mais eleitores que declaram o IR. (O Globo)

Postagens relacionadas

Institutos de pesquisa confrontam os likes do Twitter de Bolsonaro

Institutos de pesquisa confrontam os likes do Twitter de Bolsonaro

Possível liberação do aborto de fetos com microcefalia pelo STF é criticada na CAS

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais