O julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff começou esta quinta-feira (25). Parlamentares petistas tentaram suspender a sessão apresentando questões de ordem, que foram rejeitadas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Houve uma suspensão temporária depois de acalorado bate-boca entre a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Magno Malta (PR-ES), a petista afirmou que os senadores não tinham moral para julgar a presidente devido às acusações contra vários deles. (O Globo)
Planalto quer voto pró-impeachment de Renan
Certos de terem votos mais do que suficientes para o impeachment aliados do governo querem aumentar o número de votos e que o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) vote com Temer. O senador vinha afirmando que não iria se posicionar, mas depois de alguns encontros com aliados pode reconsiderar. Michel Temer está com viagem agendada para o encontro do G20 na China, dia 30 e convidou o presidente do Senado à acompanhá-lo. (O Globo)
Mercado espera reforma fiscal
O mercado já responde positivamente ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff, praticamente garantido pelos votos já declarados de senadores. Finalizado o processo caberá ao governo de Temer acelerar o ajuste fiscal e articular a aprovação das medidas que mantenham o otimismo já presente, no entanto, ainda não se sabe ao certo como ficará a base de apoio ao governo para aprovação das reformas. (Estadão)