O ministro do Planejamento, Romero Jucá, rebateu as gravações divulgadas pelo jornal “Folha de S.Paulo” em que articula com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um pacto para barrar a Lava-Jato. Ele reforçou que defende a operação e disse que a gravação foi divulgada fora de contexto e com “frases soltas”. Além disso, sinalizou que a permanência dele no cargo depende do presidente interino Michel Temer. – Há muita coisa para fazer e eu vou faze-lo até o dia que o presidente Michel Temer entender que eu tenho condição de atender esse papel. Minha função não é de ministro do Planejamento, eu estou ministro. Minha função é de senador da República, eleito três vezes. Devo satisfação a todos os setores do Brasil – disse. (O Globo)
Temer é aconselhado a afastar Jucá após gravações sobre Lava-Jato
O presidente interino, Michel Temer, está sendo aconselhado por sua equipe que a melhor saída é o afastamento temporário do ministro Romero Jucá (Planejamento) do governo depois que foi divulgada gravação em que ele sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato. Segundo a Folha apurou, a tendência é o ministro Romero Jucá, ainda hoje, depois de dar entrevista à imprensa, pedir seu afastamento do governo para se defender. A única hipótese de ele ficar no posto é se as explicações do ministro forem capazes de afastar qualquer crise no governo, o que é considerado difícil por sua equipe. (Folha)
Primeiras medidas serão para controlar dívida pública, diz Meirelles
O anúncio de medidas econômicas previsto para ocorrer amanhã pode decepcionar aqueles que esperam a revelação de um amplo conjunto de soluções para a situação das contas públicas brasileiras. A sinalização, dada hoje pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é de que o anúncio de amanhã terá como prioridade o controle no aumento da dívida pública. Outras medidas deverão ser anunciadas em outras oportunidades. Segundo Meirelles, se nada for feito, a relação entre dívida pública e PIB pode superar os 80% em alguns anos. “Amanhã serão anunciadas as primeiras medidas para endereçar a questão da dívida pública. Outras medidas serão anunciadas no devido tempo”, salientou Meirelles. (Estadão)