Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, dá segurança ao ex-presidente Lula e aos seus advogados pela “oportunidade ampla de defesa”. Defendeu o trabalho da força tarefa que está expondo “as entranhas do político e do mundo empresarial brasileiro”. (O Globo)
Petrolão e mensalão eram uma coisa só
Em depoimento ao Ministério Público Federal, o ex-deputado Pedro Corrêa, que cumpre pena de prisão pelo Mensalão e é um dos condenados pelo Petrolão, disse que os dois esquemas tratavam da compra de parlamentares. As declarações dadas no último dia 1o foram um dos principais elementos usados pelo MPF na denúncia contra o ex-presidente Lula. Corrêa afirmou que Lula tinha a convicção de que a propina arrecadada servia para que os políticos e suas bases eleitorais continuassem a integrar o governo, votando matérias de interesse do executivo no Congresso Nacional. (Folha)
“Ou abraço o PMDB ou vou morrer”, disse Lula, segundo Delcídio
O delator e ex-senador Delcídio Amaral fez declarações à força-tarefa da Lava Jato sobre ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse que por ocasião do mensalão Lula viu-se obrigado a aceitar uma aliança com o PMDB, negociada por José Dirceu, para evitar o próprio impeachment. A defesa de Lula emitiu nota sobre as delações de Delcídio e Pedro Corrêa: “As declarações de Delcídio do Amaral e Pedro Corrêa tornadas públicas hoje (16/09/2016) pela Operação Lava Jato não têm qualquer valor jurídico e não alteram o fato de que o Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (14/06/2016) sem qualquer prova”. (Estadão)