Banco Central decide sobre taxa de juros


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne, nesta terça e quarta-feira (11 e 12), para decidir sobre a taxa básica de juros (Selic), hoje em 12,25% ao ano.

Na semana passada, o BC corrigiu o Relatório Trimestral de Inflação, pois havia errado na projeção para 2017 e 2018. No cenário de referência – com juros e câmbio constantes —, a projeção para a inflação em 2017 era de 3,9%. Corrigido, o cenário passa a prever alta dos preços de 3,6%. Também estava errada a previsão para 2018 no mesmo cenário, que estimava alta do IPCA de 4%. Corrigida, a previsão indica alta dos preços de 3,3%.

Com projeções ainda menores para a inflação, a expectativa é que haja redução de um ponto percentual dos juros.

TENDÊNCIA: Redução de 12,25% para 11,25%

Câmara pode votar projeto sobre dívida dos estados

A Câmara faz nova tentativa para votar o projeto de lei que cria o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados.

A proposta permite que estados superendividados – como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – deixem de pagar as dívidas com a União por até seis anos, desde que se comprometam a sanear suas contas, controlar gastos, privatizar empresas e congelar salários dos servidores públicos, entre outras medidas de recuperação fiscal.

Como se trata de Projeto de Lei Complementar, é necessário o apoio da maioria absoluta da Casa: 257 votos. Uma vez aprovada, a matéria segue para exame do Senado. A votação do projeto é vista como mais um teste do apoio da base à Reforma da Previdência.

TENDÊNCIA: Se submetido à votação, será aprovado

Governo encaminha LDO ao Congresso

O governo pode encaminhar ao Congresso, na quinta-feira (13), o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ao Congresso Nacional. Na LDO são estabelecidos os parâmetros para a elaboração do Orçamento da União do próximo ano, entre os quais meta fiscal, crescimento do PIB e inflação.

A LDO de 2017 previa um déficit de R$ 79 bilhões. Esse valor foi projetado na expectativa de um crescimento do PIB de 1,6% neste ano e de 2,5% em 2018. Para 2017, o crescimento foi revisado para 0,5%. Agora, a meta é de um déficit primário de R$ 129 bilhões para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). No caso do setor público consolidado, que inclui estados, municípios e estatais, a meta é de déficit de R$ 131,3 bilhões para o ano que vem.

De acordo com a Constituição, a LDO precisa ser votada até 18 de julho para que os parlamentares entrem em recesso.

TENDÊNCIA: Aprovação dentro do prazo

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