- Governo avalia só dar cargos após a votação do impeachment. Parte da cúpula do Planalto quer estender negociações até o último minuto para evitar traições. A ideia é amarrar acordo com o PP, PSC, PR e PRB. Há confiança entre os que negociam diretamente com Lula, porque “ele entrega o que promete”, o que não ocorre com Dilma. Previsão é de que o assunto seja discutido pelos 513 deputados a partir do dia 15 (Estadão – p.A4).
- A inclusão do vice-presidente Michel Temer entre os considerados responsáveis pelas fraudes fiscais do governo é discutida entre os membros do TCU. Há ministros acreditem que vai ser difícil dissociar presidente e vice pela prática dos mesmos tipos de irregularidades. Em denúncia encaminhada em 2014, parlamentares de oposição apontaram ilegalidade em decretos assinados por Temer, quando ocupando interinamente o Palácio do Planalto (Valor).
- Em mais um episódio de desgaste entre o PT e o governo, a bancada do partido na Câmara concordou em modificar o projeto que autoriza a renegociação das dívidas dos estados. O acordo torna as regras mais favoráveis aos governadores, ao excluir a exigência de contrapartidas em cortes e congelamento de gastos. O líder do PT, deputado Afonso Florence (BA), autor de quatro emendas para alterar o projeto, defende que fique para depois o debate sobre as contrapartidas (Valor).
- Eventos:
- Rede lança campanha “Nem Dilma Nem Temer, Nova Eleição é a Solução”, em Brasília (DF).
- Prevista escolha das novas mesas diretoras das comissões permanentes da Câmara.