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- O principal assunto na economia continua sendo a queda livre do preço do petróleo, negociado abaixo de US$ 29. A Petrobras perdeu R$ 27,6 bilhões em valor de mercado, ou 27%, desde 4 de janeiro. Apenas ontem, a ação da estatal caiu 7,16%, para R$ 4,80, a menor cotação desde 2003. No mundo, petrolíferas encolheram R$ 463 bilhões e já demitiram 258 mil. O petróleo perdeu quase um quarto do seu valor nos poucos dias desde a virada do ano, mas o barril não despencou sozinho.
- A caneta da presidente Dilma voltou a incomodar a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ela editou decreto para controlar os gastos do governo neste início do ano. Ficou limitado em R$ 11,02 bilhões o espaço para os ministérios empenharem despesas não obrigatórias até 12 de fevereiro. Essas despesas incluem investimentos do PAC e as emendas impositivas apresentadas pelos parlamentares. Os gastos com o PAC ficaram limitados a R$ 2,56 bilhões e os das emendas, em R$ 753,64 milhões.
- Na política, a bancada mineira do PMDB, reunida em Belo Horizonte, decidiu não aceitar a indicação de ministro pelo governo para pacificar o partido. Isso complica a estratégia do governo para afastar o impeachment. A ideia do governo era oferecer a Secretaria de Aviação Civil ao deputado Mauro Lopes para viabilizar a reeleição de Leonardo Picciani (PDMB-RJ) para líder do partido na Câmara.