As mulheres brasileiras representaram 70% dos 243.259 casos de violência atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2016. Desde 2011 o SUS é obrigado a notificar ao Ministério da Saúde, através do Sinan (Sistema Nacional de Agravos de Notificação), os casos de violência intencional praticada por terceiros ou pela própria vítima.
O ministério realizou um estudo que cruzam os dados do SUS com o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) e conseguiu visualizar o caminho das mulheres vítimas de agressão e muitas vezes, a consequência da violência que se torna a morte, agora classificado como crime de Feminicídio. Existem diversos tipos de violência: física, psicológica, sexual, patrimonial, moral.
O estudo concluiu que durante os anos analisados (de 2011 a 2016), houve um aumento enorme nos casos de violência de gênero. 70% das agressões acontecem em casa, causadas sobretudo pelo companheiro da vítima. Em 28% dos casos a violência se repete. Em conclusão, mulheres vítimas de violência tem 8 vezes mais risco de morrer no Brasil.