O leilão de energia de novos empreendimentos, com prazo de início de geração em 2025 (A-6), marcado para sexta-feira da próxima semana (18), contará com 1.541 projetos inscritos. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, os projetos habilitados somam uma capacidade instalada de 71.385 megawatts (MW). O volume equivale a 42,5% da capacidade instalada de todo o parque gerador brasileiro atual.
A fonte de energia com o maior número de empreendimentos habilitados é a eólica, com 760 projetos, seguida pela solar fotovoltaica, com 685 usinas. As duas fontes também lideram o ranking de oferta: os projetos solares somam 24.753 MW, enquanto os eólicos totalizam 22.550,6 MW de capacidade.
As termelétricas a gás natural vêm logo em seguida, com 21.580 MW, provenientes de 26 projetos. Ainda com relação às termelétricas, estão habilitadas 20 usinas a biomassa (829 MW) e duas plantas a carvão (940 MW).
Completam a lista 48 projetos hidrelétricos. Desses, três são de maior porte: Juruena (MT), de 48,5 MW; Engenheiro Érico Bitencourt de Freitas (GO), 39,5 MW; e Salto Duran (GO), 39,5 MW. Juntas, as três usinas somam 127,5 MW de potência instalada.
As demais usinas hidrelétricas são 37 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas com capacidade entre 5 MW e 30 MW, que totalizam 586,8 MW instalados. E oito centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), com menos de 5 MW, somando 18,1 MW de potência.
A Bahia lidera a oferta habilitada para o leilão, com 16.750 MW de capacidade, a partir de 482 empreendimentos de todas as fontes. O volume equivale a quase um quarto (23,5%) de toda a oferta do certame. Em seguida, estão Rio Grande do Norte (10.161 MW), Piauí (7.961 MW) e Ceará (6.325 MW).
Segundo a EPE, foram habilitados 84,2% dos projetos inscritos. Quanto à potência, o volume habilitado corresponde a 70,9% da capacidade inscrita. Foram inscritos 1.831 empreendimentos (um total de 100.968 MW).