Brasil precisa de políticas públicas efetivas contra feminicídios e violência de gênero

Geraldo Magela/Agência Senado

A Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher debateu, nesta quarta-feira (2), o aumento dos casos de feminicídio no Brasil, bem como outras formas de violência de gênero (psicológica, sexual, patrimonial etc).

A Organização Mundial da Saúde informa que a taxa de feminicídio no Brasil é a quinta maior do mundo, representando 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres. O Atlas da Violência reforça o papel das armas de fogo nos feminicídios praticados sobretudo nas residências das vítimas, que cresceu quase 30%. 

“Uma das bases da violência contra as mulheres diz respeito aos aspectos sócio-culturais de uma sociedade tradicionalmente patriarcal e de origem escravocrata, que transcende os aspectos jurídicos normativos. Por outro lado, a violência contra as mulheres é vista como naturalizada e banalizada, tornando-se algo que passa a ser quase permitido ao homem, sendo socialmente aceitável”, afirmou a pesquisadora e professora da Universidade de Brasília, Lourdes Maria Bandeira. 

 

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