Foram assinados na sexta-feira (6) os contratos com as três empresas que arremataram os 12 aeroportos leiloados em março, divididos em três blocos: Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.A previsão é de que sejam investidos R$ 1,47 bilhão nos cinco primeiros anos da concessão para a ampliação e manutenção desses aeroportos. A concessão é de 30 anos.
Os contratos foram assinados de forma simbólica no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, de representantes das empresas, do diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
O bloco Nordeste ficou com a concessionária espanhola Aena Desarollo. Integram esse grupo os terminais de Recife (PE); Maceió (AL); João Pessoa (PB); Aracaju (SE); Juazeiro do Norte (CE); e Campina Grande (PB). O vencedor do leilão pagou R$ 1,91 bilhão.
O bloco Sudeste foi conquistado pela suíça Zurich Airport Latin America, que ficou com os terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ), pagando R$ 441 milhões. O bloco Centro-Oeste, que ficou com o consórcio brasileiro Aeroeste, por R$ 40,4 milhões, inclui os terminais de Cuiabá (MT); Sinop (MT); Rondonópolis (MT); e Alta Floresta (MT).
As empresas têm o compromisso de fazer investimentos para a ampliação e a manutenção dos aeroportos. O Ministério da Infraestrutura estima que, nos cinco primeiros anos da concessão, eles receberão um investimento de R$ 1,47 bilhão. O ministro Tarcísio de Freitas lembrou que o governo prepara novos blocos de concessão. Em 2020, espera licitar 22 aeroportos divididos em três blocos. Para 2021 ou 2022, a expectativa é licitar outros 19 terminais.