Anatel fará quinta audiência para discutir o leilão de 5G

Foto: ANATEL/Divulgação

  A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza, nesta quinta-feira (12), reunião presencial da Audiência Pública nº 9, de 14 de fevereiro, para discutir a proposta do edital de licitação das frequências de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz do leilão de 5G. A reunião começará às 14h30, com horário previsto de encerramento às 17h30, no edifício Sede da Anatel (Miniauditório, SAUS Quadra 6, bloco E, 2º andar), em Brasília.

Trata-se da maior licitação de frequências da história da agência. A audiência, anunciada no Diário Oficial no último dia 4, permitirá que os interessados se manifestem sobre o edital. Essa consulta encontra-se disponível no portal da Anatel até 2 de abril. Dela faz parte a proposta do edital de licitação de 5G. Diferentemente dos leilões anteriores, a quinta geração vai propor investimentos mais pesados na infraestrutura em troca de menor valor de outorga.

O vencedor do leilão deve assumir compromissos associados a todas as faixas, propostos com o objetivo de aumentar a infraestrutura de banda larga fixa e o acesso aos serviços móveis em estradas e pequenas localidades, áreas de menor interesse comercial.

Oi quer oferecer serviços

A Oi trabalha para se tornar uma forte fornecedora de infraestrutura fixa de rede e serviços para seus concorrentes em todo o país, especialmente na instalação das redes de 5G, declarou o presidente da empresa, Rodrigo Abreu, em conversa com representantes do governo.

Os acionistas da companhia viram na venda da operadora móvel uma oportunidade para criar uma empresa apta a atuar em um cenário mais competitivo. No fim de fevereiro, a Oi pediu a prorrogação de sua recuperação judicial. Sua dívida renegociada chega a R$ 14 bilhões. Com a venda do setor de telefonia móvel, estima-se que a empresa possa levantar até R$ 18 bilhões.

A Anatel reservou exclusivamente para a Oi uma frequência de 700 Mhz para operar 4G no país. A empresa é a única que não opera com essa faixa. Pelo desenho do leilão, as operadoras terão de massificar a cobertura de 4G, que hoje não atinge 100% do território nacional.

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