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Senado aprova Daniela Teixeira para vaga de ministra do STJ

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O plenário do Senado Federal aprovou, nessa quinta-feira (25), as três indicações do presidente Lula para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A advogada Daniela Teixeira será a sexta mulher a ocupar vaga de ministra da corte, que conta com 33 ministros.

Lula havia indicado Daniela Teixeira em 29 de setembro a partir de lista tríplice, na qual ela era a única mulher. A questão de gênero pesou na decisão, visto que o presidente da República buscava diminuir a pressão para a escolha de uma mulher para o Supremo na vaga de Rosa Weber.

Daniela Teixeira possui mestrado em direito penal e foi conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Por 68 votos a 5, a advogada foi aprovada pela maioria dos senadores.

Em sua fala na Casa, Daniela Teixeira destacou a sua experiência na defesa das partes para enriquecer as discussões no STJ.

“Eu trouxe, com a minha inscrição, o olhar duro e sofrido daqueles que frequentam o Poder Judiciário como autor ou réu nos processos. Todos acham o Judiciário complexo, demorado e caro. É todo esse sofrimento das partes que o representante do quinto constitucional da advocacia tem a obrigação de levar para o tribunal: a urgência daquele que está preso injustamente, a pressa de um empresário que vai participar de uma licitação, é a decisão que pode salvar empregos em uma empresa”, afirmou Teixeira.

STJ tem nome de Daniela Teixeira aprovado para ocupar vaga de ministro

Fachada do edifício sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Outras indicações ao STJ

O Senado Federal também aprovou os nomes de Teodoro Silva Santos, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), e de José Afrânio Vilela, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O STJ ainda marcará a data das posses.

Santos recebeu 63 votos favoráveis e nenhum contrário. O magistrado é mestre em direito constitucional pela Universidade de Fortaleza e atua com desembargador desde 2011.

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A aprovação de Vilela contou com 68 votos a favor e apenas 1 contra. O magistrado tomou posse como juiz em 1989 e está na função de desembargador desde 2005.

A Organização de Advogados do Brasil nacional, assim como regionais, parabenizaram as indicações ao STJ.

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