Os secretários estaduais de Fazenda discutiram em Brasília sugestão de texto para a Reforma Tributária (veja o texto no link).
De acordo com a proposta, os Estados ficariam com metade da arrecadação do Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), tributo previsto no texto que está na Câmara. União e municípios, por outro lado, ficariam com um quarto da arrecadação cada. O Secretário do Piauí e presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles, afirmou que os governadores farão a articulação política da Reforma com o Congresso. De acordo com Fonteles, o benefício para a Zona Franca de Manaus será mantido. O texto irá trazer uma alíquota mínima, ainda a ser definida, e cada Estado ou município poderá alterá-la. A União não poderá definir a alíquota do imposto, mas terá participação na arrecadação. Os secretários querem ainda criar um fundo de desenvolvimento regional para atender principalmente o Norte e o Nordeste, e um fundo de equalização de perda de receitas que eventualmente ocorrer com as mudanças. Os porcentuais para esses fundos ainda não foram fechados. A proposta também prevê a criação de um imposto seletivo, com finalidade extrafiscal, destinado a desestimular o consumo de cigarros, bebidas alcoólicas, armas e munições. Fonte: Arko Advice |