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Reunião na 2ª-feira (28) vai discutir dividendos da Petrobras com representantes do grupo de transição

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Será na próxima segunda-feira (28) reunião entre representantes da equipe de transição e dirigentes da Petrobras, para tratar das mudanças que o grupo pretende propor ao presidente eleito, no sentido de mudar a política de distribuição de dividendos da empresa.

O futuro governo pretende adotar nova orientação a partir do ano que vem, como acionista controlador em relação aos dividendos pagos pela empresa. O encontro será com o presidente da companhia, Caio Paes de Andrade e demais diretores.

Esta reunião vinha sendo anunciada pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), que conduz as discussões na equipe de transição sobre o setor, e é cotado para presidir a estatal. A pauta da reunião de segunda-feira deve incluir também a discussão da incorporação dos preços internacionais ao valor do combustível cobrado na bomba, a revisão na estratégia de investimento no setor de refino e pausa na alienação de ativos, que vem sendo executada pela empresa.

O senador Jean Paul Prates afirmou ontem, quinta-feira, que o conselho de administração da Petrobras, que será formado por nomes indicados pelo novo governo. O futuro conselho terá como tarefa rever os critérios de distribuição de dividendos para elevar seu nível de investimento.

O senador citou análises feitas por instituições do mercado. “Um dos relatórios que saíram nesta semana, do Bradesco, mostra claramente que a política de distribuição de 100% de dividendos está completamente anacrônica em relação a qualquer empresa de petróleo do mundo”, disse.

Gasolina pressiona

A gasolina foi a principal influência para a alta do IPCA-15 em novembro, com variação de 1,67% e impacto de 0,08 ponto percentual. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,17% em novembro, ante 6,85% até outubro.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2022 é de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima. Essa meta não vai ser atingida, mas isso já estava calculado pelos economistas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% em 2023, conforme foi apresentado ao grupo de Minas e Energia do governo de transição. A projeção da agência é que, no próximo as distribuidoras tenham reajustes entre 10 e 17%.

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