O texto da reforma do código eleitoral aprovado na Câmara dos Deputados na quinta-feira (16/9) pode não ser aprovado pelo Plenário do Senado a tempo das eleições de 2022, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM).
“Se for possível apreciar, vamos nos esforçar para isso. Mas se, infelizmente, se chegar a uma conclusão, que já está sendo indicada pelos líderes, que não será possível, vamos ter apreciar o código eleitoral ao longo dos meses e não deve valer para 2022”, disse.
De acordo com Pacheco, a tendência é de que a maioria do Senado mantenha as regras eleitorais atuais, sem as coligações e com a cláusula de desempenho. “Para que no futuro tenhamos menos partidos e maior representatividade”, afirmou. “Muitos líderes partidários reclamaram da complexidade da reforma do código eleitoral. Teríamos só mais uma semana para apreciação para apreciar a tempo de se cumprir a regra da anualidade. Isso ainda não se esgotou”.
O presidente disse que vai conversar com o presidente da CCJ, o senador Davi Alcolumbre e com o relator, Antônio Anastasia, para esgotar todas as possibilidades.