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Quatorze partidos deixam de receber recursos do fundo partidário já a partir deste mês

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Quase metade dos 31 partidos com representantes no Congresso Nacional ficará de fora da distribuição de recursos do fundo partidário, já a partir deste mês, por não atingirem a cláusula de barreira nas eleições do ano passado.

O valor do fundo neste ano se aproxima de R$ 1,2 bilhão. Terão direito a contar com parcelas do fundo 17 partidos, entre eles os que formaram federações com agremiações maiores para não deixarem de receber os valores.

Esse é o caso do PV e do PC do B com o PT; do Cidadania com o PSDB e da Rede com o PSOL. Outros 14 partidos ficarão de fora da divisão do bolo, uma situação nova para parte aqueles que eram bancados por recursos públicos do fundo.

Situação especial é vivida pelo partido Novo. Após ver sua bancada encolher para apenas três deputados federais no pleito de 2022 (contra oito em 2019) e não atingir a cláusula de barreira, o partido convocou uma convenção nacional para terça-feira da próxima semana (28). O objetivo do encontro é rever o estatuto e permitir o uso de recursos públicos para o custeio da agremiação.

Ao mesmo tempo em que viu sua bancada na Câmara minguar, o Novo ganhou seu primeiro senador nesta legislatura. No dia 7 deste mês, o senador Eduardo Girão (CE) deixou o Podemos e filiou-se ao Novo.  O dinheiro do fundo partidário é usado para remuneração dos dirigentes. Fundado em 2015, o Novo tem como uma de suas premissas o fato de abrir mão dos recursos dos fundos eleitoral e Partidário. Desde 2018, quando elegeu oito deputados federais e teve João Amoêdo como candidato à Presidência, o Novo passou a depositar em juízo os recursos do fundo partidário que lhe competiam.

 

A mais nova

Com 21 anos, a deputada estadual de Minas Gerais toma posse nesta quinta na Assembleia Legislativa do estado. Chiara Biondini (PP), filha do deputado federal Eros Biondini (PP), promete defender pautas conservadoras, como a manutenção da proibição do aborto e da criminalização das drogas e a repulsa à identidade de gênero.

“Há coisas que podemos inovar, mas há outras imutáveis, como a proibição do aborto, das drogas e a ideologia de gênero”, disse. Chiara recebeu mais de 34 mil votos na eleição do ano passado. Foi a 73ª eleita entre 77. Ela não pôde tomar posse no início do mês porque não tinha a idade mínima. Teve que esperar pelo aniversário, quando chegou a 21 anos.

A base eleitoral da deputada vem de seu pai, Eros Biondini (PL), deputado federal há 12 anos pelo estado e líder de uma fundação que ressocializa dependentes químicos por meio da religião em Belo Horizonte. O deputado é ligado à Igreja Católica e também é cantor gospel. Já fez apresentações para o ex-presidente Jair Bolsonaro. É comum ele reunir um grupo de seguidores e promover encontros às quartas-feiras pela manhã, usando um dos plenários da ala das comissões da Câmara.

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