Daniel Marques Com a resolução do conflito entre Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB), que decidiu concorrer ao Senado, o PT passou para a próxima etapa da construção de alianças: a busca por um vice. Com o PSD de Gilberto Kassab se aliando a Tarcísio (Republicanos), e Haddad em primeiro lugar nas pesquisas, o PT é pressionado por aliados a disponibilizar o cargo a outro partido de esquerda.
O primeiro da fila é o presidente do PSOL, Juliano Medeiros. Mas o nome encontra grande resistência dentro do partido. “Temos que compor com quem soma à campanha. Como Medeiros contribui com a campanha de Haddad?”, questionou um petista paulista ao Brasilianista.
O sonho do PT é reeditar em São Paulo a chapa de Lula/Alckmin e acenar aos eleitores de centro. “Precisamos de alguém que fale com o setor produtivo, com a indústria e o agro”, disse outro componente do PT. Se não for possível encontrar “outro Alckmin”, os petistas querem, ao menos, alguém que dê representatividade às mulheres ou à população negra.
