Nesta terça-feira (13), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves que o projeto do Memorial da Anistia Política do Brasil, não terá continuidade. O Memorial funcionaria em Belo Horizonte e foi criado por decreto em 2009, com data de finalização até 2014.
O Memorial foi projetado como uma medida do Estado brasileiro fomentando o direito à memória da época ditatorial (1964-1985). Na sentença do caso Gomes Lund, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Brasil iria construir o memorial para reparar as violências da ditadura, por ter sido condenado pela detenção, tortura e desaparecimento de guerrilheiros no Araguaia.
“Não vai ser um memorial. Nós podemos encontrar um outro destino para esse prédio, mas não para o memorial. Não temos recurso para isso”, afirmou a ministra.