Principais temas de outubro – Análise

Foto Valter Campanato/EBC.

Definições importantes em relação à agenda do governo no Legislativo são esperadas ao longo de outubro. Na Câmara, começa a avançar parte do pacote anunciado pelo Ministério da Fazenda para o governo aumentar a arrecadação e poder zerar o déficit fiscal em 2024.

A aprovação da tributação de offshore e de fundos exclusivos deve ser concluída e enviada ao Senado. Além disso, deve ser definido o relator do projeto que trata de Juros sobre Capital Próprio. Com relação à MP nº 1.185/23, que altera a sistemática de exclusão das subvenções de ICMS do lucro real, o governo pode enviar ao Congresso um projeto de lei em regime de urgência constitucional para substituí-la.

No Senado, Eduardo Braga (MDB-AM) prometeu entregar o parecer da reforma tributária até o dia 20. Se essa expectativa se confirmar, a votação da matéria no plenário do Senado deve ficar para novembro. Vale ressaltar que o texto terá que retornar à Câmara.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Senado também deve analisar as indicações do presidente Lula (PT) para a Procuradoria-Geral da República e para o Supremo Tribunal Federal. Os indicados precisam ser sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça. Depois, seus nomes precisam ser apreciados no plenário da Casa em votação secreta. Lula deve indicar ao longo do mês os nomes para o Supremo Tribunal Federal e para a Procuradoria Geral da República. Os nomes terão que ser alisados pelo Senado.

Na economia, destaque para o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, no dia 31. A decisão será anunciada no dia 1º de novembro. Hoje, a Selic está em 12,75% e a tendência é que haja um novo corte.

Leia mais! Plenário do Senado vota Desenrola Brasil nesta segunda

A partir de 14 de outubro, terminam os mandatos de três conselheiros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade): Sérgio Costa Ravagnani (6/10); Lenisa Rodrigues Prado (10/10); e Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann (14/10). Com isso, o órgão ficará com o quórum mínimo de quatro membros.

Postagens relacionadas

Reforma tributária: procurador da Fazenda analisa detalhes da regulamentação

IFI eleva estimativa do crescimento econômico do país em 2024

TSE inicia julgamento que pode cassar Sergio Moro

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais