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Polícia Federal prende mulher que pichou a estátua da Justiça em frente ao STF, em 8 de janeiro

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A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira a mulher que foi flagrada pichando a estátua da Justiça em frente ao prédio Supremo Tribunal Federal, durante os atos terroristas de 8 de janeiro.

Identificada como Débora Santos, ela foi presa no início da manhã em Paulínia, próximo a Campinas/SP.  Ela foi fotografada escrevendo “perdeu, mané” na estátua que representa a Justiça.

Além dela, foi preso o manifestante que levou a bola autografada pelo atacante da seleção brasileira Neymar, que se encontrava na Câmara dos Deputados. A PF também deteve o mecânico que se sentou na cadeira do ministro do STF, Alexandre de Moraes, além de uma mulher que usava roupa indígena.

A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão contra suspeitos de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro. Ao todo são cumpridos 32 mandados de prisão e 46 de busca e apreensão nos estados de Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.

A PF nesta fase mira invasores e depredadores dos prédios dos três Poderes e organizadores de caravanas que foram para Brasília depredar os prédios públicos.

Ontem, quinta-feira, o STF informou que o ministro Alexandre de Moraes finalizou a análise de todos os pedidos de liberdade provisória feitos pelas defesas das pessoas presas por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O ministro concedeu liberdade provisória a outros 129 denunciados, que poderão responder em liberdade mediante medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica. Foram negadas liberdades provisórias a 294 pessoas.

Segundo o tribunal, permanecem presos os apoiadores de Jair Bolsonaro contra os quais há suspeita de efetivamente terem depredado as sedes dos três Poderes, além dos que viraram alvo depois da Polícia Federal como possíveis envolvidos no financiamento dos ataques.

 

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