PoderData: Estabilidade na popularidade de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro durante solenidade de Ação de Graças, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A avaliação positiva (ótimo/bom) ficou estável em 31%, apontou a nova pesquisa do PoderData divulgada nesta quarta-feira (3). A avaliação negativa (ruim/péssimo), por sua vez, oscilou de 48% para 47%. E o índice regular ficou em 18%.

Os segmentos que mais avaliam positivamente o governo são os homens (36%), com idade de 45 a 59 anos (44%), moradores da região Sul (38%), com ensino fundamental (37%) e renda mensal de 2 a 5 salários mínimos (39%).

Por outro lado, os segmentos que mais avaliam negativamente o governo são as mulheres (49%), com idade de 16 a 24 anos (53%), moradores do Norte (52%) e Nordeste (50%), com ensino superior (62%) e renda mensal de 5 a 10 salários mínimos (59%) e mais de 10 salários (57%).

Apesar do índice negativo superar o positivo, Bolsonaro continua contando com uma fatia da opinião pública (em torno de 1/3) que é bastante fiel a ele. O aumento da avaliação negativa pode ser atribuído ao fim do auxílio emergencial, assim como aos tropeços que o governo continua tendo no gerenciamento da vacinação.

Outro aspecto que pesa contra o Palácio do Planalto é o agravamento da pandemia em muitos estados, levando parte importantes da imprensa aumentar as críticas tanto ao presidente quanto ao Ministério da Saúde.

Em que pese essa conjuntura adversa, a popularidade de Jair Bolsonaro não deve registrar grandes perdas nos próximos levantamentos. Mesmo que importantes estados estejam restringindo as medidas restritivas devido ao cenário de colapso do sistema de saúde, a volta do auxílio deve fazer com que Bolsonaro recupere pontos perdidos.

Assim, com o retorno do auxílio e a decisão de baixar impostos federais que incidem sobre os combustíveis e o gás de cozinha, Bolsonaro tende a manter ao seu lado a fatia da opinião pública que é fiel a ele, além de reconquistar segmentos que foram perdidos devido ao fim do auxílio.

Postagens relacionadas

Nesta semana, STF deve julgar regras sobre investigação de acidentes aéreos

Morre Delfim Netto, aos 96 anos; ex-ministro foi um dos signatários do AI-5

Tarcísio deixa viagem após acidente aéreo em Vinhedo

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais