Com mais de 73 milhões de chaves cadastradas, o PIX registrou em seu primeiro dia cerca de 1 milhão de transações. Foram R$ 777 milhões de reais foram transferidos usando a plataforma. De acordo com o Banco Central, o valor médio das transferências foi de R$ 773.
Apesar de ter começado a funcionar para toda a população na segunda-feira (16), desde 21 de outubro instituições financeiras já rodavam o PIX em regime de testes.
“A avaliação do Banco Central é que o primeiro dia de operação ampla do Pix transcorreu de forma absolutamente normal, com incidentes pontuais esperados para o primeiro dia de operações amplas, e com números expressivos, comprovando a efetividade do novo meio de pagamento e o enorme interesse dos usuários”, analisa o BC em nota.
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De acordo com a instituição, nas primeiras horas do dia, foram registradas instabilidades que aumentaram o tempo entre o envio e o recebimento de pagamentos. Contudo, o BC diz que os problemas foram foram corrigidos rapidamente. “Esses incidentes foram considerados naturais pela equipe técnica do Banco Central, dada a complexidade dessa inovação tecnológica”, diz o banco.
Conheça o PIX
O PIX é uma tecnologia de transferências gerida pelo Banco Central que promete agilizar e baratear as transações, seja entre pessoas ou entre empresas.
Para se cadastrar, o usuário precisa vincular a chave PIX a uma conta bancária e a um dos três dados pessoais seguintes: telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ. Pode também optar por gerar uma chave a partir de um código aleatório.
No lugar do TED e do DOC, que levam de duas horas a um dia para serem realizados, o PIX vai reduzir o tempo para 10 segundos, mesmo se a transação for entre bancos diferentes. Além disso, o sistema ficará disponível 24 horas por dia.