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Perse deve excluir lucro real e limitar faturamento das empresas a R$78 milhões

Fazenda e Congresso negociam termos da proposta que deve reduzir CNAEs a seis categorias

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As propostas para desoneração da folha de pagamentos para municípios e do Perse estão em fase final. O governo e o Congresso alinham os últimos detalhes para que os textos sejam apresentados. Em relação ao Perse, a proposta da equipe econômica é estabelecer um teto de R$ 78 milhões de faturamento anual para empresas que pretendem aderir ao programa, o que mantém aquelas inseridas no simples social e excluem a de lucro real. O benefício seria escalonado, com desconto de 75% em 2025, reduzindo em 25% a cada ano até zerar em 2027.

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão solene do Congresso Nacional destinada à promulgação da Emenda Constitucional nº 132 de 2023, referente à Proposta de Emenda à Constituição nº 45 de 2019, que altera o Sistema Tributário Nacional.Mesa: ministro de Estado da Fazenda, Fernando Haddad; presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva; presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

Governo e Congresso ajustam detalhes para apresentar propostas. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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A proposta deve limitar a classificação nacional das entidades econômicas (CNAEs) em seis categorias. São elas: restaurantes, hotéis, casa de festa e eventos, serviços de festas e congressos, exposição musical, produção teatral.

Municipios

Em relação aos municípios, a matéria deve estabelecer novos critérios para que as cidades tenham direito ao incentivo.

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Um desses parâmetros é o número de habitantes que o município deve ter, 50 mil no total, e receita corrente líquida per capita de R$3.895. Pelas contas do Ministério da Fazenda, cerca de 2 mil municípios podem ser beneficiados. A ideia é escalonar a contribuição previdenciária que seria de 14%, neste ano, até chegar a 20%, em 2027. Mas para que sejam atendidos, os prefeitos deverão estar em dia com a União. Em caso de dívidas, será proposto um refinanciamento.

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