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Novamente, julgamento de Sergio Moro é adiado

O senador Sergio Moro é acusado de abuso de poder econômico na campanha pré-eleitoral

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O julgamento que analisa a perda de mandato de Sergio Moro (União-PR) será retomado na próxima segunda-feira (8). O adiamento surgiu de um pedido de vista – tempo maior para analisar e votar o caso – da desembargadora Cláudia Cristina Cristofani. O placar está 1×1.

Novamente, julgamento de Sergio Moro é adiado

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O advogado do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), José Rodrigo Sade, votou a favor da cassação de Sergio Moro. De acordo com Sade, o montante de gastos no período da pré-campanha gerou uma desigualdade na disputa. Na avaliação do desembargador, Moro obteve uma exposição maior que os demais candidatos. Portanto, isso o beneficiou à vaga no Senado.

– Em uma disputa acirrada como foi aqui para o Senado, com cerca de 4% de diferença entre os dois principais candidatos, a desproporcional ingestão de recursos financeiros afetou a normalidade das eleições – disse Sade.

Já o relator, Luciano Carrasco Falavinha, foi contrário à perda de mandato de Moro. De acordo com Falavinha, o processo não apresenta provas de despesas excessivas devido à mudança de candidatura de Moro. Porque a pré-candidatura era para a presidência e não para senador no Paraná. Desse modo, ele o argumenta que Moro teria sido beneficiado na corrida para o Senado não se sustentaria, pois a agenda pré-eleitoral e os gastos não foram direcionados ao estado sulista.

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Foto: Carolina Antunes/PR

Acusação contra Sergio Moro

O PL e o PT acusam o ex-juiz da Lava Jato de abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral à presidência da República em 2022. Sergio Moro também tentou concorrer ao Senado pelo estado de São Paulo. Mas mudou para o estado do Paraná, cargo para o qual foi eleito.

Recurso

Independente do resultado do julgamento, a defesa de Moro ou a acusação podem entrar com um recurso, contudo caso seria julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso a Corte decida pela cassação de Moro, novas eleições seriam convocadas para ocupar a cadeira de Sergio Moro no Senado. 

 

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