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Ministros da Defesa rejeita ligação das Forças Armadas com manifestantes golpistas

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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse rejeitar elo das Forças Armadas com golpistas, mas observou que aguarda comprovações de quem tenha participado do vandalismo na Praça dos Três Poderes, no dia 8, para eventuais punições.

O ministro fez a afirmação após participar de reunião do presidente Lula, com os comandantes das três forças (Exército, Marinha e Aeronáutica) no Palácio do Planalto. Múcio disse que os militares estão cientes de sua manifestação e concordam com isso.

Durante a reunião com os três comandantes, Lula disse que é preciso deixar o que ocorreu no dia 8 de janeiro com a Justiça e olhar para frente, segundo fontes. “Não foi discutida punição de militares, porque isso está com a Justiça. Estamos atrás, aguardando as comprovações para que providências sejam e serão tomadas”, afirmou Múcio, após o encontro.

Outro tema também foi tratado no encontro: projetos estratégicos das Forças Armadas. Tanto o presidente como os militares valorizam as ações de modernização adotadas por Lula em seus dois primeiros mandatos, entre 2003 e 2010.

No encontro houve a avaliação de a fatia prevista no orçamento deste ano, destinada à Defesa não é suficiente para o que a cúpula militar gostaria para desenvolver projetos voltados para o setor.

Nesse sentido, ficou acordado que, na próxima terça-feira (24), Múcio e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), que é também ministro da Indústria e Comércio, vão criar um grupo para acolher propostas que possam gerar recursos extraordinários para a Defesa. Um ponto levantado na reunião foi sobre a necessidade de investimentos em estaleiros e construção de embarcações.

No início da noite sexta, o Ministério da Defesa divulgou nota sobre o encontro, reforçando que a discussão dos projetos prioritários e o fortalecimento da indústria de defesa nacional estiveram no centro da reunião de Lula com os três comandantes militares.

 

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