Após uma longa reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o médico cardiologista Marcelo Queiroga aceitou o convite para substituir o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O nome passou a ser a avaliado por Bolsonaro depois que a médica Ludhmila Abrahão Hajjar recusou o convite.
Segundo Hajjar, ela não aceitou ser ministra por conta de divergências com Bolsonaro sobre a condução da pandemia. Indicada por ministros do STF e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ela disse em entrevistas que não era uma possibilidade passar a defender o uso da hidroxicloroquina para se encaixar no governo. Ela também é uma defensora das medidas de distanciamento social.
Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e chegou a ser indicado por Bolsonaro para ser diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
“Já o conhecia há alguns anos. Então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que o Pazuello fez até hoje”, disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio do Planalto.