Marco temporal: Lula diz que acatará decisão da Suprema Corte

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O presidente Lula afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole, nesta terça-feira (23), que conta com as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) após a derrubada dos vetos ao Marco Temporal. Segundo Lula, a decisão do Congresso Nacional era previsível.

Leia mais! MARCO TEMPORAL: PARTIDOS ENTRAM COM AÇÃO NO STF PARA GARANTIR PROMULGAÇÃO

“Eu vetei por uma questão evidentemente política, era preciso que a sociedade e a humanidade saibam que eu vetei o marco temporal que eles aprovaram, e eles derrubaram o veto. Agora nós vamos ficar com a decisão da Suprema Corte, que dá boas e muitas garantias também aos indígenas brasileiros”, afirmou.

Lula e Barroso – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a tese sobre essa temática. Com a publicação da lei, em dezembro, diversos partidos pedem a inconstitucionalidade dos artigos que o presidente vetou.

Leia mais! CONGRESSO DERRUBA VETO DO MARCO TEMPORAL DAS TERRAS INDÍGENAS

O Governo Federal avisou que pretende judicializar o caso, mas até agora apenas partidos foram ao Supremo contra o Marco Temporal: PT, Psol, PV, Rede Sustentabilidade e PCdoB. A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) também é coautora de uma das ações. O STF está em recesso até o dia 6 de fevereiro.

Promulgação do Marco Temporal

No dia 28 de dezembro, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promulgou, a lei do Marco Temporal das terras indígenas. Nesse sentido, a norma reconhece que os povos indígenas somente têm direito à demarcação das áreas que ocupavam até 5 de outubro de 1988, quando a Constituição Federal foi promulgada.

A promulgação ocorreu após derrubada de vetos de Lula à matéria anteriormente aprovada pelo Legislativo. Logo, o Congresso reincorporou à lei a proibição de ampliar terras indígenas já demarcadas. Bem como a adequação dos processos administrativos de demarcação ainda não concluídos às novas regras. Além disso, a nulidade da demarcação que não atenda a essas regras.

Postagens relacionadas

Reforma tributária: procurador da Fazenda analisa detalhes da regulamentação

IFI eleva estimativa do crescimento econômico do país em 2024

TSE inicia julgamento que pode cassar Sergio Moro

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais