Lula cogita apoiar Pacheco em eventual candidatura ao governo de Minas em 2026

Rodrigo Pacheco, Lula e Arthur Lira - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O presidente Lula avaliou positivamente a possibilidade do Partido dos Trabalhadores apoiar uma eventual candidatura de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nas eleições para o governo de Minas Gerais em 2026. Em entrevista à Rádio Itatiaia, nesta quinta-feira (8), Lula elogiou o atual presidente do Senado.

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– Ele tem mais um ano de mandato no Senado e depois eu acho que ele pode querer discutir e aí nós vamos discutir. Ele é uma figura que tem que ser levada em conta em qualquer discussão eleitoral em Minas Gerais”, afirmou Lula. “Nós vamos ter que construir as alianças necessárias porque nós precisamos não apenas eleger governador, temos que eleger senadores – completou.

Apesar de sinalizar uma possível aliança com o senador, Lula ressaltou que o assunto será tratado apenas em 2025. – O Pacheco é possivelmente a grande personalidade pública de Minas Gerais no cenário nacional. Além disso, ele é presidente do Senado e teve um papel muito importante na garantia da democracia, na defesa das instituições. Eu vou levar isso em conta, só estou te dizendo que é muito cedo, nós temos eleições para a prefeitura – afirmou.

Eleições em Belo Horizonte

Quanto às eleições municipais deste ano, o senador Rogério Correia (PT-MG) tenta viabilizar seu nome na legenda para disputar a prefeitura da capital mineira. Além do quadro petista, Lula avalia suas alianças com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD-MG) e com o atual prefeito Fuad Noman (PSD-MG).

Foto: Câmara dos Deputados

“O Kalil pode ser o que ele quiser ser. Ele já foi prefeito da capital, ele tem que escolher se ele quer ser alguma coisa”, ponderou Lula, – O Fuad é um companheiro que eu tenho gratidão porque ele me apoiou em 2022. Agora o PT tá dizendo que quer ter um candidato, que talvez seja o Rogério – ponderou Lula.

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De acordo com o presidente, a decisão sobre o apoio do PT em Belo Horizonte dependerá da conjuntura política da disputa municipal. – O que nós temos que trabalhar é sempre com a perspectiva de quem que nós vamos enfrentar, mais à direita, mais conservador, para que a gente possa não cometer o erro de entregar Belo Horizonte outra vez a uma pessoa extremamente à direita, um facista – comentou.

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