Com o objetivo de promover acesso à internet de qualidade nas 138,3 mil escolas públicas do país, o Governo Federal lança a Estratégia Nacional Escolas Conectadas. A iniciativa também pretende universalizar a conectividade nas escolas, com oferta de educação básica, até 2026. O investimento será de R$ 8,8 bilhões de reais.
As escolas públicas brasileiras serão conectadas por fibra óptica ou via satélite com uma velocidade adequada para fins pedagógicos. Além disso, as unidades de educação contarão com cobertura completa de rede wi-fi.
Já para as escolas que não possuem acesso à energia elétrica ou que possuem somente acesso à energia elétrica de gerador fóssil, será viabilizada a conexão com a rede pública de energia ou disponibilizados geradores elétricos fotovoltaicos.
O uso da conectividade nas escolas, para além das funções administrativas, poderá permitir a realização de atividades pedagógicas e administrativas online. Também poderá ser usado como recursos educacionais e de gestão. Além de acessar áudios, vídeos, jogos e plataformas de streaming, entre outros.
A tecnologia também pode ser uma poderosa aliada na mão das professoras e dos professores, ampliando as opções de recursos, de experiências e de interatividade nas práticas pedagógicas, possibilitando maior personalização da aprendizagem. Para isso, mais do que conectar as escolas, é preciso buscar uma transformação digital no processo de ensino e de aprendizagem.
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Atualmente, o Nordeste é a região com a maior quantidade de escolas que passarão a ter internet de qualidade, totalizando 49.953 instituições. Em seguida está o Sudeste, com 40.365 escolas; o Norte, com 20.366; o Sul, com 19.826 unidades de educação; e o Centro-Oeste, com 7.845 instituições.